segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A tarde em que Sabella brilhou

Tá provado que o campeão deste ano será o time menos pior. E, nesse ponto, ninguém ganha da gente. Vejam. Até quando a gente vence sem querer, joga mal e é criticado, abrimos vantagem para os adversários. Isso porque a sorte acompanha os justos, diga-se.
Acordei pensando na vitória sobre o Cruzeiro que marcou a minha vida. Passei um filme na minha cabeça, e nada... nada... não existia... Lembrei-me então da abertura do Brasileirão de 1985. Mineirão vazio, 55º C à sombra, jogo ruim, daqueles que qualquer torcedor sairia do estádio no meio do segundo tempo.
No Imortal, a estréia de Sabella. Tirando o Gastão, alguém lembra dele? Provavalmente não. Isso porque esse desgraçado acabou com a gente na Libertadores do ano anterior, quando defendia o Independiente. E quando chegou ao nosso Grêmio, fez apenas uma partida que prestasse. Justo contra o nosso inimigo desta rodada. Guardou o gol que nos deu a vitória.
O que eu quero dizer com tudo isso? Que a partida desta quarta-feira terá a cara do Sabella. Será arrastada, chata, amarrada no meio de campo, e terminará 1 a 0 para a gente.

PS.: Como a memória engana, né? A partida foi 1 a 1, não foi a abertura do Brasileirão, o Mineirão não estava vazio e muito menos o gol foi do Sabella. Mas isso, não importa. O que vale, nesse caso, é a lembrança.

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