quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um novo tempo?

O retorno de Renato Gaúcho ao imortal tricolor mudou o ânimo dos gremistas. Eu mesma já tinha desistido. Considerava o Campeonato Brasileiro de 2010 como algo perdido. Mas aí, surge um novo time, a começar pelo jogo contra Corinthians, há algum tempo atrás. A equipe que entrou em campo tinha garra, vontade, assim como o time de ontem, que jogou contra o Flamengo. Não ganhamos o jogo, mas mostramos um futebol que há tempos não se via. O Jonas teve excelentes oportunidades: algumas bem aproveitadas, outras nem tanto. A zaga também falhou, mas precisamos reconhecer que em geral tem atuado muito bem. Se olharmos para trás, veremos que há menos de dois meses estávamos na zona de rebaixamento, sem ganhar jogos e com um time que mal corria no campo. Com Renato, Jonas tem caminhado para a artilharia do campeonato e já estamos na décima posição. Quem sabe este será um novo tempo...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Efeito Portaluppi


Tirando as teias de aranha do blog, depois de um longo período sem ter sobre o que escrever. Afinal, de que adiantaria tocar nos mesmos problemas já citados por todos? O segundo jogo diante do Santos na Copa do Brasil foi uma despedida. Lá o Grêmio deixou alguma coisa de bom futebol e murchou. A dúvida era quando ressurgiria das cinzas como Fênix. Esta resposta ainda não temos, mas os efeitos que a mudança de treinador e de direção de futebol podem causar deixam a maioria dos torcedores otimistas.
Precisou que Meira deixasse o cargo para que Alberto Guerra assumisse interinamente (ou não) para se falar em dispensa de jogadores. Fica evidente que Meira estava conivente com o cenário que se apresentava no vestiário gremista. Do contrário, já teria promovido tais mudanças antes. O receio da dispensa, que nunca é bom para o atleta, pode significar um choque importante no grupo de jogadores que ai estão.

Ou será que vem de Salvador o Salvador? Há tempos não se via tamanha balburdia com o anúncio de um novo técnico (apenas Mano Menezes recebeu a mesma atenção ao assumir o Brasil). É claro que não é simplesmente por isso que se comenta tanto. A chegada de um ídolo, mesmo que sem calçar chuteiras, causa frisson, inflama o torcedor, renova esperanças. Renato perdeu a cara do Grêmio durante os anos cariocas de sua vida. Mas o que importa? Afinal, sempre deixou claro que o coração é gremista. Este gremismo, esta fidelidade tão rara no futebol atual, é que realmente embui os torcedores de orgulho.

A chegada de Renato é combustível para torcedores , diretoria e para ele próprio, que realiza um sonho. O fundamental é que seja também para os atletas, os grandes culpados pelo fiasco apresentado até então no Brasileirão. O efeito que tudo isto vai causar veremos logo mais. E precisa ser rápido.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Os nossos limites

Perdemos. Perdemos para o Santos e seu futebol atrevido. Mas sobretudo esbarramos nos nossos limites. Os limites que foram impostos por carências eventuais, jogadores de desempenho discutível e, sobretudo, por um esquema de jogo medíocre. Qualquer um com visão mínima de jogo teria conseguido conter o ímpeto narcisista dos jovens de camisa branca. Bastava perceber que eles desistiram de se fazer ver no miolo do campo para procurar os flancos, onde temos sido fracos nesta temporada. Era só olhar para ver, nos primeiro segundo do tempo final, que os lados do campo eram espaço em que enterrariam nossa classificação.

Mas nosso técnico não enxerga. É tecnicamente míope e constituiu um time com pouco repertório, com poucas jogadas, sem criatividade, sem apuro tático. É fraco o técnico. Não entendeu o que acontecia em campo e com suas intervenções no time só fez piorar as coisas. Tirou um volante preciso e colocou um atacante duvidoso. Atrapalhou-se mais ainda nas outras substituições.

O Grêmio que venceu o Gauchão e que chegou a ameaçar o jovial e reluzente time da Vila Belmiro é uma ilusão. Foi sustentado pela raça, que diga-se de passagem andava ausente. Mas a superação motivacional não é suficiente, como não foi quarta-feira. Queremos o Grêmio raçudo, de alma castelhana, mas queremos futebol também: tática apropriada, desenvoltura técnica, inteligência. Só um bom técnico pode misturar estes ingredientes, mas infelizmente, não é o caso do nosso.

Para dar um exemplo, pergunto qual a noção de contra-ataque do Grêmio? O que vi foi uma correria puxada geralmente pelos laterais que atabalhoadamente atiravam a bola para o meio, quadrada, de bandeja para o desarme. Não é só falta de talento, é falta de orientação, de previsão tática, de esquema de jogo. Não é só porque os guris do Santos são habilidosos que se tornaram fatais nos contra-ataques. É porque as jogadas têm sentido, sempre há alguém posicionado, gerando alternativas. Contra-ataque não é um acaso, é uma jogada prevista, uma alternativa estratégica. Mas só bons técnicos sabem disto.

O Brasileirão é um campeonato difícil, um rallye de regularidade. Não se ganha na raça e se faz por definição um habitat hostil para o tricolor. Para vencê-lo é preciso um plantel bem estruturado – não estamos longe disto – e sobretudo padrão de jogo, repertório tático variado, fluência de fogo. Com ajustes ao que temos se chega a um plantel suficiente, pois não há nada muito superior no país. Mas sem um bom técnico para comandá-lo vai ficar difícil. Silas pode não fazer feio, mas fazer bonito é muito mais.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Orgulho e preocupação

A forma como o Grêmio buscou a virada diante do Santos ontem no Olímpico foi sensacional. Empolga a torcida pela mudança de postura do primeiro para o segundo tempo e pela forma como esta reversão no resultado foi construída. Ontem vimos que o Silas é taticamente capaz de fazer a equipe crescer. Crescer justamente após um equivoco provocado por ele próprio ao iniciar a partida com três zagueiros, visando poupar Rodrigo de levar o terceiro amarelo.

O time peleador, digno de ser chamado de uruguaio por alguns, mostrou que todos neste elenco, eu disse TODOS, tem condições de mostrar que merecem vestir a camisa Tricolor. Em se tratando de raça e de força de vontade não tenho dúvidas quanto a isso.

Porém a virada esconde alguns problemas que são típicos do futebol e não são exclusivos do Grêmio, entretanto preocupam para a partida de volta. O posicionamento do setor defensivo é falho. O primeiro gol dos santistas mostrou, que por mais que se fale em marcar o jogador e não a bola, os atletas insistem em fazer o contrário. Felizmente isto é plenamente corrigível. E que assim seja para a partida da Vila Belmiro.

Mas o que mais me deixa de cabelos em pé são os erros de passe. E quantos erros. Adilson é quem mais se destaca negativamente neste fundamento. Exímio marcador, peca demais quando entrega a bola. Outro que insiste em se atrabalhar com a redonda é Hugo. Não me refiro a passes longos. Erram passes de 1 metro. E dão ao adversário a possibilidade de contra-atacar. Diante de uma equipe veloz como o Santos, erros assim podem ser fatais.

Para a partida da próxima semana não crio qualquer ilusão. A tarefa do Tricolor é por demais espinhosa. Mas como já vi esse time fazer tanta coisa só me resta acreditar. Se, tecnicamente, as coisas não saem do jeito que imaginamos, pelo menos a raça, marca registrada dessa equipe, parece estar de volta. Felizmente podemos sim sair orgulhosos por ai, com o peito estufado e dizer: Eu sou do Grêmio senhor!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Um título para eles

Charge do Sinovaldo, do jornal NH.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Feliz com o Gauchão e pensando mais longe.

Foto de Sônia Vill.

As vezes jogar com o regulamento sob o braço é a única alternativa. Ontem, na final do Gauchão, não era o caso. Não quero ofuscar a beleza do título nem a alegria de deixar o co-irmão acachapado mais uma vez. É pelo campeonato regional que se começa um ano gordo, de grandes conquistas. Mas o Grêmio poderia ter jogado mais, feito escore, colorido ainda mais a festa da superioridade indiscutível.

O que me preocupa neste nosso time é que não vejo nele a “alma castelhana”, o DNA raçudo que marca a história do Imortal. No derradeiro jogo do campeonato vi um time administrativo, quase burocrático. Nenhuma grande dividida, nenhuma grande vitória pessoal obtida no suor. É tudo muito certinho, bonitinho, limpinho. Cadê o suor, a raça, a obstinação, o “não tem bola perdida”?

Temos um plantel respeitável. Jogadores de muita técnica e bom toque de bola. Se a esse talento agregarmos raça e uma injeção da tradição tricolor, aí sim teremos um baita time. Jogar com o regulamento é para quando não há outra alternativa, aí a gente se segura no sangue, na superação. Mas ontem sobrava técnica para amassar o co-irmão. Então creio que o “regulamento” não foi uma opção, mas uma contingência para suprir uma carência tática.

Não vi no time um repertório de jogadas, um plano estratégico que potencialize os talentos que temos. Fica tudo muito voluntarioso, dependente da estrela de um ou outro. Em outras palavras, falta uma personalidade técnica, um padrão de jogo, um conceito de time. Ou melhor, um conceito mais estruturado.

Silas disse após a conquista que fez um vôo sem escalas de um time pequeno para um muito grande. Concordo com ele. Autocriticamente ele admite que não tem ainda estatura para treinar um clube como o Grêmio. Falta-lhe experiência, ambição e conhecimento. Por isso opta por uma relação estreita com os jogadores, fazendo do plantel uma confraria de boleiros bem remunerados. Até quando isso vai dar certo dentro de campo?

Não quero jogar pedra no Silas, nem ser pessimista. Mas para ir mais longe precisamos de um treinador mais competitivo, com alma castelhana. Claro que Felipão é o sonho impossível, mas algum Mano Menezes já me deixaria bem feliz.

domingo, 25 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu vi na Ressacada...

- Que o Grêmio tem um bom plantel, mas lhe falta um treinador com envergadura proporcional ao seu tamanho. Silas não sabe lidar com um time grande, não estrutura o time, não dá padrão de jogo, não tem jogadas bem treinadas. Precisaminhos com urgência de um técnico da estatura do Grêmio.

- Que Mário Fernandes é um baita zagueiro. Ainda é meio cheio de bossa, mas na hora “h” faz a diferença.

- Que o meio campo precisa ser repensado com urgência. Com Leandro e Dougla fica muito alegrinho e pouco fechado. Como Ferdinando não é um camisa cinco de total confiança (só do Silas), a coisa fica a perigo.

- Que precisamos olhar com atenção para o quesito preparo físico. Parece que o time não corre. Muito estranho.

- Que Edilson é sofrível. Deu até saudade do Patrício.

- Que a presepada do Avaí com Silas é puro provincianismo e recalque. Coisa de time pequeno que quer se vitimizar. Silas é profissional e ponto.

- Que todos temos que nos preocupar com as decisões que se avizinham. Com este futebol vai ser difícil.

- Que a Carol Wanzuita, nossa mosqueteira, continua linda e maravilhosa.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Finalmente temos um plantel



Meio abandonado este blog, não? Ultimamente só o Diego tem cravado algumas opiniões importantes aqui. Hoje vou dar os meus pitacos.

Fiquei olhando de canto de olho este início de ano. Custei a formar uma opinião sobre o que estava acontecendo na Azenha. Hoje constato que a direção tricolor montou de forma competente o planejamento do futebol para este ano. Deixou de lado as contratações “de balaio” para se concentrar e poucos e bons nomes. No papel a mistura de veteranos com a gurizada medonha forma um dos melhores plantéis do clube nos últimos anos, certamente um conjunto capaz de chegar bem na Copa do Brasil e fazer bonito no Brasileirão. O Gauchão? Este parece que é só uma questão de dias e a gente ergue a taça.

É falso o dilema criado pela imprensa sobre a dificuldade de Silas de escalar um time com tanta gente boa para as mesmas posições. Isto pode até acontecer no pequeno Gauchão, mas na perspectiva do Brasileirão, há que se ter um plantel de primeira, peças de reposição de sobra. Um campeonato longo se decide pela qualidade do banco, na capacidade de suprir as lacunas causadas por lesões e suspensões. Assim como está, está bom.

A meninada que vem tinindo das categorias de base (que safra!!!) vai ter que disputar com gente grande, mostrar seu valor na marra. Isto é bom para eles, para o Grêmio e para o futebol, de uma maneira geral. Mário Fernandes, Mithiuê, Adilson, Bergson e Maylson são a cara desta nova geração. E nem falo do Willian Magrão, que já está crescidinho.

Já comentaram neste blog, logo aí embaixo, que a eventual saída do espetacular Victor tem proporção de tragédia. Lamento que ele venha a sair, mas acho impossível segurá-lo. O cara tem 27 anos e depois da copa terá a sua grande oportunidade de ganhar dinheiro na Europa. Não há como segurá-lo. Nos resta lamentar e acreditar que temos uma boa escola de goleiros no Olímpico. Tem o Busato, o Matheus e esta Caio, que fechou o gol do Esportivo de Bento, que pertence ao Grêmio. Perder o Victor vai ser triste, mas não uma tragédia.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Armaggedon

Manchete de hoje do site globoesporte.com: Victor deve ir para a Itália depois da Copa do Mundo da África do Sul

Seria uma perda muito difícil de reparar. Só uma diretoria ruim como a do Grêmio que não sabe: Não se ganha dinheiro com goleiro. Victor é patrimônio do Grêmio.

quinta-feira, 4 de março de 2010

E os testes continuam

Com o início da Taça Fábio Koff já é possível analisar a maioria dos atletas e também o técnico Silas. O treinador se mostra um cara bastante tranquilo e que cobra sempre o máximo de cada jogador. Até agora procurou dar oportunidade a quase todos, dos mais jovens aos mais experientes, para, então, buscar a formação ideal. As lesões mais graves de Lúcio e Souza, além das de Borges (que deve retornar em 1 mês) e Leandro (que fica de fora por 6 semanas), fizeram com que Silas precisasse quebrar um pouco mais a cabeça, embora haja opções para cada um dos desfalques. Outro pecado do técnico talvez seja a demora para mexer na equipe durante os jogos. Ontem, durante um segundo tempo sofrível diante do Avenida, as duas últimas substituições saíram somente aos 35 minutos.

Chegamos ao mês de março com um esboço da equipe, mas com a chegada de atletas como Edilson, Rodrigo e Ozéia, o setor defensivo deve ser reformulado e testado até que se encontre uma configuração ideal para o setor. O problema está no tempo que será necessário para que este ideal seja alcançado.

Na meia cancha ainda não acertamos a marcação. Adilson e William Magrão estão retornando de lesão. Ferdinando é incansável, mas erra muitos passes, e o jovem Fernando começa agora a mostrar seu futebol. Mais adiantados, próximos ao ataque temos Hugo, que nem de longe lembra aquele da última passagem pelo Tricolor; Douglas, com bons passes mas sem empolgar; Maylson, um bom reserva e Mithyuê. Este último tem credencial de craque, mas ainda não recebeu a oportunidade de ter uma sequência de jogos. A única explicação que tenho é a cautela de Silas em lançar de vez o jogador. Mesmo que seja este o motivo, discordo do treinador. Os melhores precisam jogar, independente da idade e o acompanhamento psicológico precisa ser constante.

No ataque, Jonas tem dado conta do recado. De contrato renovado até final de 2011, o jogador se movimenta bem e se posiciona melhor ainda. Peca apenas na hora da conclusão. Os gols tem saído sim, mas acaba perdendo outros tantos, em lances cara-a-cara com a meta adversária. Já William, que fez sua primeira partida completa ontem contra o Avenida, mostrou que tem muita garra e determinação, porém teve que sair a todo instante da área para buscar a bola. Resultado: fez muitas faltas e não recebeu uma única bola limpa, redonda, em condições de finalizar a gol.

Sem ter ainda a formatação definida da equipe do Grêmio, Silas segue testando. E o futebol do time segue testando a paciência do torcedor. E este, por sua vez, continua sempre acreditando que as taças virão. O espírito é este mesmo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Na mosca! Mas nem tanto...

A diretoria do Grêmio foi pontual nas contratações para a temporada 2010. Trouxe jogadores que já deram certo em outros clubes ou com boas chances de serem opções válidas no banco de reservas. Hugo é o pé esquerdo habilidoso que a diretoria tanto procurou durante 2009 inteiro. Borges tem faro de gol suficiente para fazer a torcida esquecer Maxi López, embora o argentino tenha a vantagem de ser melhor no jogo aéreo. Leandro não desiste nunca e bate bem na bola. William e Ferdinando vieram do Avaí com a vontade de se destacar em um grande clube. Maurício vem para suprir a vaga deixada por Leo, que já não vinha repetindo as mesmas atuações da época em que foi convocado para a Seleção Brasileira. Ainda tem o Douglas, meio-campista habilidoso e de toque fácil e preciso, que chegou hoje a Porto Alegre e já figura com a camisa Tricolor no site do clube.

Mas infelizmente a chegada de Douglas foi ofuscada pela notícia da venda de Réver, o melhor zagueiro em atividade no país atualmente, para o Wolfsburg da Alemanha por míseros 5 milhões de euros. Fruto de um contrato mal feito onde há uma cláusula que obriga o atleta a ser vendido por esta quantia, desde que paga a vista. Embora o negócio ainda não esteja 100% confirmado, tudo leva a crer que Réver é mais um a deixar o Grêmio por uma quantia irrisória. Para piorar, apenas 55% deste valor (pouco mais de 7 milhões de reais) vem para os cofres gremistas. Uma pena.

Resta ao clube fazer uma reposição a altura, e depressa. A torcida aguarda também o lateral-direito e, quem sabe, mais um ou outro atleta para completar o elenco para este primeiro semestre. Com o Gauchão e a Copa do Brasil como "obrigação", o Grêmio inicia 2010 melhor que 2009. Ao menos no papel. Vejamos os comandados de Silas na ativa, entrosados, trazendo taças para o Olímpico. Só assim a diretoria terá acertado realmente.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Bem-vindo


O início de um ano, uma nova fase, um novo técnico. Todos esses fatores podem ter trazido ânimo ao Imortal Tricolor que tem se saído bem no Gaúchão. O fato é que o retorno de Jonas ao time tem feito diferença. Desde o jogo com o Corinthias, na segunda fase do Brasileirão, o goleador fez falta. Quem sabe não foi sua ausência o motivo que nos deixou fora da Libertadores? Áquela altura do campeonato, Jonas era artilheiro. Agora, com dois jogos ganhos no Gaúchão, mais que fazer a diferença, Jonas tem feito gols. Então, que seja bem-vindo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Podemos sonhar em 2010?

2009, para a nação tricolor, é daqueles anos que é melhor esquecer. Opções erradas da direção nos levaram ao limbo, e ali minguamos melancolicamente. Sobrou pouco dos conceitos de técnico intelectualizado, mas pouca gente importante deixou o elenco. Tcheco já tinha passado do ponto, Léo tem reposição (é bom o Mário Fernandes), Herrera e Perea dispensam comentários. Maxi Lopes sim, vai fazer falta.

As reposições de elenco, especialmente com Borges e Hugo são boas. Ferdinando, Wilian, Henrique são figuras para a gente ver no que vai dar. Nos que ficaram tem Souza, Wilian Magrão, Mailson, Réver e tantos outros que compõem a base com que Silas vai trabalhar. E tem a expectativa com a gurizada medonha: Douglas, Mitiuê, etc...

Silas, aliás, é a grande incógnita deste início de temporada. Se ele deixou os corações avaianos partidos, não chegou a empolgar os tricolores. Vai ser sua primeira experiência time de tradição como o Grêmio. Pode dar certo, porque já deu com Tite, Mano e até com Felipão. Vamos ter que esperar para ver. Se ele não abdicar da “alma castelhana” como fez o Autuori, já estará bem melhor.

Em resumo, acho que entramos 2010 melhor do que no ano passado. O plantel está mais maduro e cheio de promessas interessantes. Dá para sonhar com pelo menos o Gauchão e a Copa do Brasil? Claro que sim! Mas agora precisamos ver o time em campo, ver de que Silas é capaz.