quarta-feira, 25 de março de 2009

Sem "cocha" bamba

Esta talvez seja a Libertadores mais equilibrada dos últimos anos. Digo isso embasado nos números da classificação de cada grupo, e no desempenho em campo das equipes cujos jogos pude assistir até agora. São cada vez mais raras aquelas goleadas varzeanas de brasileiros e argentinos sobre venezuelanos e bolivianos. Passou a ser frequente a presença de equipes de países "periféricos" nas fases finais da competição (Once Caldas, LDU...).

Se o grau de dificuldade aumenta, o nível de exigência também precisa crescer, no mínimo, proporcionalmente. Diante do Aurora, o Grêmio pode fugir definitivamente (será?) do calvário, deixando para trás derrotas por motivos técnicos (ou "do técnico") e projetar um futuro a curto e médio prazo com mais traquilidade, sem deixar a peteca cair e com o selo Grêmio de Qualidade.

O Tricolor chega a sua terceira partida na L.A. 2009 com todo fôlego, apesar do ar rarefeito, dependendo apenas de si para ser o líder do seu grupo no final da primeira fase. Os dois jogos anteriores já serviram para tarimbar, mesmo que em parte, os atletas mais "verdes". Embora os grandes testes ainda estejam por vir. Diante dos bolivianos hoje a noite, não há desculpas de gramado ruim, de pressão da torcida adversária, de altitude ou de adversário extremamente qualificado.

O Grêmio é time acostumado com tudo isso. Não vai tremer agora. Não pode tremer!

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