quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Idas e vindas

Esta é a época da boataria, dos corneteiros de plantão, do "deve contratar...", "deve fechar com...", "praticamente definida a contratação de...", entre outras expressões de possibilidade. E logo após delas vem ou o nome de um craque ou de um perna-de-pau. Com a debandada dos melhores atletas do país para os mercados europeu e asiático (sobretudo Oriente Médio), sobram normalmente os jogadores de segunda linha do futebol nacional. Mas há também aqueles que jogam lá fora e acabam voltando, ou porque não se adaptaram ao frio, ou porque não gostam da comida e dos costumes daquele país, ou porque lá os salários também atrasaram e a permanência frequente no banco de reservas encomodava.

No meio disto tudo também está o Grêmio. Alguns já se foram e outros ainda devem deixar a Azenha. Rafael Carioca pode fazer falta. Mas Paulo Sérgio já foi tarde. Há também aqueles que voltam de empréstimo. É o caso da dupla dinâmica Ramon e Tadeu (não é a toa que o Figueira foi pra segundona). A prioridade gremista deve ser justamente livrar-se dos inúteis. Em casos como este não há regras para negociar: Vender, emprestar novamente, dar de presente para alguém, enfim, mandar embora!

Há outros casos onde para manter o atleta é necessária a intervenção financeira de empresários. Estes homens de negócios compram 30% de um jogador, 60% de outro e bancam a permanência dele no clube por mais algum tempo. Depois, enchem o bolso de Euros com a venda dos jogadores para o exterior. Maylson já teve 50% de seus direitos vendidos. E nem é para simplesmente mantê-lo no grupo, pois o garoto mal entrou na equipe profissional. A negociação visa reforçar o caixa gremista com mais algum dim-dim para que o clube possa cumprir seus compromissos financeiros (pelo menos é o que divulgam por aí...).

E existem os "sonhos de consumo" e os "jogadores para compor o grupo". Todos eles que PODEM ser contratados e cujos nomes circulam no ramo da especulação. As mais recentes esperanças tricolores ventilam os nomes de Alex Mineiro, Marcelo Mattos e Ricardo Oliveira (este último já confirmou que não vem). Têm os operários da bola que podem chegar a qualquer momento, mas que demoram tanto para assinar contrato que a situação lembra uma novela (e daquelas de enredo bem ruim. Lembram da novela Souza no Grêmio?).

Com poucas opções de qualidade o mercado da bola ainda mostra poucas novidades neste final de ano. A Libertadores se aproxima e o Grêmio, será competitivo? A diretoria Tricolor confirma que sim. Esperamos e torcemos para que seja verdade. Boatos não entram em campo.

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