sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

As incoerências preocupam

Confesso que certas notícias me deixam confuso. Primeiro leio a afirmação do diretor de futebol André Krieger sobre o lateral-esquerdo Jadilson: "é um jogador muito caro". Em seguida já surgiam as primeiras informações sobre a proposta feita ao treinador Celso Roth, que culminou com a renovação de contrato por mais um ano com o Tricolor: assombrosos R$ 220 mil mensais. Incoerência total!

Afinal, o que é caro e o que é barato para um clube que vê na Libertadores a grande oportunidade de voltar a ser campeão, justamente na competição mais importante do continente? R$ 220 mil para um "casca-dura" me parece muito. Vender Rafael Carioca neste instante por € 8 milhões me parece pouco.

A grande vantagem de ter inerente em si a verdadeira alma castelhana faz do Grêmio sempre um favorito à Libertadores. Mas não basta. A qualidade técnica é necessária. Aliás, já se faz necessária há muito tempo. A desculpa é sempre a mesma: "Não temos dinheiro" - dizem os dirigentes. Mas e os outros clubes têm? Não precisamos de um grande elenco. Precisamos de um grande time.

Colher um grande resultado (enteda-se aqui TÍTULO) na Libertadores passa pelo tripé qualificativo tático-técnico-psicológico. Com a manutenção de Roth, o fator tático já está comprometido. Quanto ao psicológico sem problemas pois a Libertadores é a nossa cara. O desempate fica por conta dos detalhes técnicos. Pensar pequeno sobre ele é jogar fora o sonho do Tri. É esperar pra ver quem vem pra dar ao Imortal esta qualificação.

Um comentário:

Henrique Tobal Júnior disse...

Permanência do Roth, saída de Leo, Carioca e etc.

E pra não falar no "Projeto Arena", que há muito vêm dividindo a política interna do clube - sabidamente um dos motivos do nosso quase tricampeonato - e de contratos obscuros. Mais: segundo alguns conselheiros, a Arena seria mesmo o fim do Grêmio enquanto Clube.

Neste ano que se aproxima... Só recorreendo (mais uma vez!) a Imortalidade!