segunda-feira, 13 de julho de 2009

Com a cara do novo chefe?

A vitória por 3 a 0 , ao natural, contra o Corinthians campeão da Copa do Brasil, foi o melhor jogo do Grêmio este ano - ponto indiscutível. Partido desse ponto, tento lembrar em quais momentos o tricolor jogou tão bem em 2009. Só consigo lembrar do incrível empate sem gols contra o Universidad de Chile, na estreia na Libertadores, e os 2 a 1 sofridos no primeiro confronto contra o Internacional na temporada.

Os dois melhores jogos do Grêmio até ontem foram um empate em casa e uma derrota em clássico? A frase parece deboche, mas não. Naquelas duas partidas, o Grêmio conseguiu criar diversas chances de gol, teve bom toque de bola, tabelas e jogadas de linha de fundo - como ontem. Mas não soube matar o jogo. Esses dois jogos se tornaram emblema do Grêmio 2009. Um time que cria, mas não faz gols. Sem os resultados, acabou a trégua estabelecida pela torcida com Celso Roth e a confiança dos jogadores.

Com Paulo Autuori o time encarou a missão de se reconstruir em meio ao mata-mata da Libertadores, o que resultou no que todos sabemos: o catastrófico primeiro jogo da semifinal contra o Cruzeiro. Agora, que a equipe começa a assimilar o jeito do novo treinador e a pressão pelo tri da América não existe mais, o jogo parece voltar a fluir. Com uma diferença: a bola entra. Foram dois jogos seguidos que se resolveram antes da metade do primeiro tempo.

Sempre defendi a queda do Roth, aplaudi a contratação e a espera por Autuori. Mas não deixo de me perguntar o que teria acontecido se tivessem entrado algumas das chances que perdemos naquele Grenal e na primeira fase da Libertadores. Esse ainda não é o time do Autuori. É o Grêmio confiante e tranqüilo do início do ano. Sem Roth na casamata. Ou seja, um bom ponto de partida.

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