quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Herrera vem!
"Essa dita novela acabou. O Grêmio traz um jogador que já passou por aqui e teve êxito. Nós ainda buscamos trazer os dois jogadores. Já trouxemos um (Herrera), agora trabalhamos para trazer o Maxi."
Segundo o Luiz Onofre Meira, o Mauro Galvão chega hoje com o Herrera e a negociação está concretizada.
Com informações da repórter Isabela Vieira do Clicrbs.com.br
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
De molho
"Capacidade de demonstrar o seu talento em momentos de grande pressão, aliando habilidade, oportunismo e um estilo tido como elegante". Esta é apenas uma das definições da Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/) para o ex-jogador holandês e hoje técnico Marco Van Basten. O atacante de estilo refinado e preciso na pontaria se tornou um dos grandes atacantes da história do futebol mundial, conquistando o prêmio de melhor do mundo em 1992. Mas em 1995, aos 30 anos, Van Basten anunciou o fim prematuro de sua carreira, fruto de seguidas contusões que o talharam a capacidade de continuar atuando em alto nível.
Tantos outros craques já enfrentaram o mesmo problema. No Departamento Médico do Olímpico está a maior promessa de craque dos últimos anos: Mithyuê. Eleito o melhor jogador do último Campeonato Brasileiro Sub-20, disputado no final do ano passado, o garoto de 19 anos que deixou o futsal do Joinville (onde já mostrava suas qualidades) para fazer parte do elenco de juniores do Grêmio, pára por 6 meses devido a uma ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.
Sem qualquer comparação técnica com Van Basten; até porque Mithyuê atua no meio-campo enquanto o holandês era homem de área. Somente para mostrar que uma lesão mal curada pode estragar toda uma carreira. Mithyuê é daqueles que não "dá bola" para o adversário. Vai pra cima feito um foguete e com dribles curtos e rápidos atordoa qualquer zagueiro metido a besta. Uma pena esta promessa sofrer uma grave lesão como esta, justamente no momento em que conseguiu participar da pré-temporada junto com a equipe principal em Bento Gonçalves.Nos resta torcer para que sua recuperação seja rápida e efetiva, sem sequelas. O garoto ainda tem muito futebol para mostrar no Tricolor. Que um joelho não lhe roube o futuro promissor e a esperança do torcedor.
Começou o Gauchão!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
A (des)informação nossa de cada dia
Jornalista esportivo sem pauta é como um zagueiro desesperado sob sufoco. Ambos dão chutões, sem prever o que vai acontecer ali adiante. Ler o noticiário esportivo em janeiro é um desafio do tipo Onde está Wally. Achar no meio dos factóides o que é mesmo notícia é uma dificuldade.
Em geral as pautas são sobre negociações, quem entra e quem sai nos clubes. Mas a cobertura, a qualidade das informações é lastimável. Qualquer diz-que-disse vira manchete de forma irresponsável. E não sejamos ingênuos. Os jornalistas se prestam de guri de recado para interesses de clubes e principalmente empresários. Será que tem jornalista ganhando com isto?
No caso do Grêmio dá para escalar quase um time inteiro só com jogadores que foram noticiados como possíveis reforços, a maioria sem nenhum fundamento. Vamos recapitular: Paulo Baier, Gilberto, Alecsandro, Herrera, Washington, Ricardo Oliveira, Wellignton Paulista, Yarley, Maxi Lopez, e por aí a fora.
O leitor atento vai perceber que boa parte das notícias baseia-se em especulações sem sentido. Há casos em que todas as fontes negam a existência de negócio. Se não há negócio, não há fato. Se não há fato, não é notícia.
A imprensa não pode se prestar a lançar balões de ensaio de clubes e empresários. Os noticiários acabam sendo instrumento de pressão para as partes envolvidas. Os sentimentos dos torcedores são manipulados sendo levados diariamente da euforia à frustração.
Porque não fazem boas matérias sobre a situação financeira dos clubes? Ou sobre os interesses que controlam o futebol? Porque não se checam o que é verdade e o que é boato?
Assim a gente vai se (des)informando sobre futebol todos os dias.
A escassez de pautas parece que se abateu sobre este blog, que está com produção minguada. Está na hora de começar a discutir a nossa caminhada para o tri da Libertadores.
Escrevo este post sob impacto da tragédia com o Brasil de Pelotas. Lembrei naqueles jogos em que o Grêmio, tendo perdido o mando de campo, jogou no Bento Freitas, nas vésperas de nossa caída para a segundona. Lembro dos locutores de rádio contando do entusiasmo com que uma massa Xavante-Tricolor empurrava o nosso arremedo de time. Precisamos ser esportivamente solidários neste momento.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Faltam dois
Não um volante chucro, daqueles acostumados a distribuir botinadas ao invés de bons passes, mas alguém de fibra e com experiência suficiente para impor respeito a qualquer hermano. A saída do jovem Rafael Carioca deixou uma lacuna neste espaço. Um time que preza tanto pela marcação como o Grêmio não pode simplesmente ocupar esta vaga com apostas (Tiago Dutra ou Adilson por exemplo). Embora Adilson sempre entre bem na equipe, precisa de sequência de jogos para engrenar. Não é a Libertadores a competição ideal para isso. Quem sabe o Brasileirão.
Mas se não vier ninguém (e prefiro não acreditar nisso), a alternativa que mais me agrada é deslocar William Magrão para a função antes exercida pelo Rafael e colocar o Tcheco como segundo volante, posição esta já exercida por ele em sua última passagem pelo futebol árabe. Assim Souza ganha a sua tão sonhada vaga de meia armador e Ruy "cabeça de lâmpada" seria o apoiador pelo flanco direito.
Como é impossível descobrir o que se passa pela cabeça do ilustre professor Roth apenas o início da Gauchão mostrará um esboço da equipe. Com mais dois bons jogadores para as posições citadas o Grêmio entra bem (ao menos no papel) para buscar o tri da América. É aquele time sem luxo algum. As grandes alegrias anteriores vieram com times assim. Basta repetir a dose. Goleadas de 1x0, carrinhos na lama e taça no armário.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Sobre aliens e o tricolores
