
Fiquei olhando de canto de olho este início de ano. Custei a formar uma opinião sobre o que estava acontecendo na Azenha. Hoje constato que a direção tricolor montou de forma competente o planejamento do futebol para este ano. Deixou de lado as contratações “de balaio” para se concentrar e poucos e bons nomes. No papel a mistura de veteranos com a gurizada medonha forma um dos melhores plantéis do clube nos últimos anos, certamente um conjunto capaz de chegar bem na Copa do Brasil e fazer bonito no Brasileirão. O Gauchão? Este parece que é só uma questão de dias e a gente ergue a taça.
É falso o dilema criado pela imprensa sobre a dificuldade de Silas de escalar um time com tanta gente boa para as mesmas posições. Isto pode até acontecer no pequeno Gauchão, mas na perspectiva do Brasileirão, há que se ter um plantel de primeira, peças de reposição de sobra. Um campeonato longo se decide pela qualidade do banco, na capacidade de suprir as lacunas causadas por lesões e suspensões. Assim como está, está bom.
A meninada que vem tinindo das categorias de base (que safra!!!) vai ter que disputar com gente grande, mostrar seu valor na marra. Isto é bom para eles, para o Grêmio e para o futebol, de uma maneira geral. Mário Fernandes, Mithiuê, Adilson, Bergson e Maylson são a cara desta nova geração. E nem falo do Willian Magrão, que já está crescidinho.
Já comentaram neste blog, logo aí embaixo, que a eventual saída do espetacular Victor tem proporção de tragédia. Lamento que ele venha a sair, mas acho impossível segurá-lo. O cara tem 27 anos e depois da copa terá a sua grande oportunidade de ganhar dinheiro na Europa. Não há como segurá-lo. Nos resta lamentar e acreditar que temos uma boa escola de goleiros no Olímpico. Tem o Busato, o Matheus e esta Caio, que fechou o gol do Esportivo de Bento, que pertence ao Grêmio. Perder o Victor vai ser triste, mas não uma tragédia.