domingo, 25 de outubro de 2009

Ruim com ele...

...pior sem!

Não tenho um sentimento definido. É uma relação de amor e ódio com o capitão. Eu grito, brigo, mando embora. Mas quando ele fecha a porta eu sinto falta.
Sem Tcheco (pelo menos hoje), o meio não é inteligente.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cabeça-dura

Tem gente que é cabeça-dura, não adianta. Ontem, no jogo com o Coritiba, já bastava o terceiro cartão amarelo de Maxi López, que ficaria fora do Grenal. Mas aí o super capitão Tcheco foi reclamar com o juiz. Moral da história: ele, que também estava pendurado, não joga no fim de semana. Agora pergunto: de que adianta reclamar depois que o juiz já deu o cartão?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Preto no branco

Podia ser uma tragédia. Podia até ser o fim de um relacionamento de mais de dois anos. No fim, foi a queda do Grêmio na tabela do Brasileirão. Tudo isso porque torço pelo imortal tricolor enquanto meu namorado, Jouber, é corintiano. E no feriado foi inevitável assistirmos, pela primeira vez, aquela que poderia ser a maior guerra do nosso namoro: Corinthians x Grêmio. Eu estava fardada. Ele estreava a camisa roxa comprada uma semana antes. Assistimos ao jogo em um lugar público, e os olhares se dirigiam naturalmente para nós. O árbitro deu início à partida e em pouco menos de dez minutos o chute de Ronaldo passava apenas pelos olhos de Marcelo Grohe. Ouvi o grito de alegria do meu lado e nada pude fazer. Para amenizar, ganhei um beijo. Daí em diante, só deu Corinthians, para minha infelicidade. Ronaldo, no contra-ataque, passou para Jorge Henrique que entregou para o fenômeno. Dono de uma parte dos direitos federativos de Elias, Ronaldo não hesitou em entregar o gol ao "sócio". Não deu outra: Corinthians 2 x 0 Grêmio. Chega o intervalo. Enquanto me distraio com o sorvete, os olhares se voltam ao jogo São Paulo e Flamengo.

A disputa entre Corinthians e Grêmio começou amena. Com o pênalti de Jorge Wagner (São Paulo) em Toró (Flamengo), novamente a atenção foi desviada. Petkovic bate e perde a chance de fazer o gol. Ao meu lado, duas senhoras comem batata recheada ignorando totalmente as partidas do Brasileirão. O auxiliar manda voltar, afirmando que o goleiro Rogério Ceni se adiantou na hora da cobrança do pênalti. Seria a chance do Flamengo. Momento de decisão no jogo que passa na televisão pequena. No telão, bola parada e cobrança do capitão Tcheco. Ligeiramente volto a acompanhar Grêmio e Corinthians. Réver sobe e marca. É a redenção: grito, levanto e pulo. Em poucos minutos minha fúria é apagada pelo gol de Petkovic, no jogo São Paulo e Corinthians. Não faz mal. Ainda tenho esperanças da virada tricolor. Mas dessa vez, não deu pro Grêmio. Aliás, ficou tudo preto no branco. Só que dessa vez a faixa no meio tinha outra cor: roxo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pela paz nos estádios



A guerra tem que ser dentro de campo, hoje, na Arena da Baixada. Acredito que não se ganha jogo sem faltas, divididas e sangue na camisa. É por essa raça que o Grêmio leva o título de Imortal – e é essa raça que os torcedores esperam que o Grêmio volte a ter. Mas o sangue e a rivalidade não podem ultrapassar os gramados.

A minha última visita à Arena foi um desastre, começando pelo placar: o morno zero a zero. Pedras, armas, vidros quebrados e falta de policiamento era o cenário antes – e depois – do jogo. Torcedores invadiram um ônibus onde havia crianças e mulheres (uma estava grávida). Alguns guris saíram machucados ao tentar segurar a porta.

No final, ficamos presos quase duas horas em um corredor esperando o ônibus voltar da delegacia. A volta foi fria e silenciosa. Nunca esperei tanto para chegar em casa.

Isso tudo me faz pensar: quando tiver filhos, vou levar meus futuros gremistinhas ao estádio? A camisa tricolor não é à prova de balas.

domingo, 4 de outubro de 2009

Mais ou menos

Não há muito o que falar do Grêmio nos últimos tempos. Não há novidades num time em que se pratica um futebol correto e... mais ou menos. Isso mesmo: mais ou menos, morno, desmotivado, meia boca, mediano. Já disse em outro post que não é nada muito abaixo nem acima dos outros competidores do Brasileirão. Mas é mais ou menos.

O que mais me constrange é que o Grêmio está perdendo a cara de Grêmio. Não é aquele time copeiro, raçudo e de superação. Pratica um futebol correto, baseado num princípio tático e organizativo. Não é um bando de aloprados dando chutões, justiça seja feita. Mas cadê a raça? A pegada? A dividida?

Como um pêndulo, o Grêmio fez um vôo sem escala da mediocridade do outro técnico para a fleuma do Autuori e parece que perdeu no caminho o principal item de sua bagagem, justamente sua alma castelhana.

Não desmereço o trabalho competente do treinador. Só que a sua fala mansa e educada parece fora de lugar no Olímpico. Cogito que sua falta de empolgação se espraia para dentro de campo, onde os jogadores também ficam educados e fleumáticos.

Não é assim que o Grêmio ganha. Nunca foi. Nem vai ser com este futebolzinho mais ou menos.