quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pela paz nos estádios



A guerra tem que ser dentro de campo, hoje, na Arena da Baixada. Acredito que não se ganha jogo sem faltas, divididas e sangue na camisa. É por essa raça que o Grêmio leva o título de Imortal – e é essa raça que os torcedores esperam que o Grêmio volte a ter. Mas o sangue e a rivalidade não podem ultrapassar os gramados.

A minha última visita à Arena foi um desastre, começando pelo placar: o morno zero a zero. Pedras, armas, vidros quebrados e falta de policiamento era o cenário antes – e depois – do jogo. Torcedores invadiram um ônibus onde havia crianças e mulheres (uma estava grávida). Alguns guris saíram machucados ao tentar segurar a porta.

No final, ficamos presos quase duas horas em um corredor esperando o ônibus voltar da delegacia. A volta foi fria e silenciosa. Nunca esperei tanto para chegar em casa.

Isso tudo me faz pensar: quando tiver filhos, vou levar meus futuros gremistinhas ao estádio? A camisa tricolor não é à prova de balas.

2 comentários:

Diego Zucolotto disse...

E muitas provocações que acabam inflamando o torcedor são disparadas por dirigentes que, embora não vejam problema nisso, estão no clube para gerir, administrar com qualidade, e não para falar besteiras. Lamentável realmente.

Anônimo disse...

O que mais me irrita, é que SÓ O GRÊMIO não responde NA MESMA MOEDA para esses VAGABUNDOS torcedores desse clubeco imitação de camisa do Milan.

Porque que os MARGINAIS que fazem parte da nossa torcida (sim, nós TAMBÉM TEMOS, assim como todos os outros tem as suas) não se vingam quando esses vagabundos pateticanos vem jogar aqui????????

Esmagem eles aqui, e daí, e SÓ DAÍ eles aprenderão QUEM É QUE MANDA. Esse negócio de paz, todo mundo já sabe......NÃO VAI ADIANTAR NUNCA.