segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um 2010 diferente

Teimei em voltar a escrever sobre o Tricolor. Também pudera. Dizer o que? O momento ainda não é dos melhores, mas acalenta quando se percebe que algumas mudanças estão ocorrendo. A saída de Autuori não dependeu da diretoria. Embora sempre tenha defendido o treinador, suas estratégias não apresentaram o resultado esperado. Sua saída prematura em relação ao projeto de, pelo menos, dois anos no clube, pode ter significado um 2010 mais promissor ao Grêmio. A de Tcheco, esta sim, importante e fundamental para as pretensões do grupo. Como boa recordação do Tcheco fica somente a identificação dele com o clube. E só. Cheguei a ler de um torcedor que "ficará com saudade das cobranças de escanteio" dele. Que piada! era só Réver e Rafael Marques correrem para a área que ele cobrava a meia altura. Paro por aqui antes que as viúvas dele comecem a reinar...

O que mais me impressiona nas duas últimas semanas não é a quantidade de especulações, o que não é nenhuma novidade em se tratando de imprensa, sobretudo a gaúcha. Me refiro ao exagero de importância que se dá a quem será o novo treinador do Grêmio, em detrimento a possibilidade real do maior rival do Imortal ser campeão brasileiro. O bafafá vende mais jornal que o fato? Em se tratando de futebol, parece que sim. Impressiona mais ainda que as contratações estão sendo feitas em sigilo pela diretoria. Coisa rara.

E enquanto o técnico (torço pela escolha do Silas) e os reforços não vem, ficamos nós, torcedores, com o coração na mão. Na esperança de que a dupla Kroeff e Meira tenham competência e sejam felizes nas contratações. Mas há de ser um 2010 melhor sim, bem melhor! 

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