quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sem traumas, por supuesto

Eu gosto do futebol argentino. Da catimba, da força, da manha, da virilidade, da marcação e do jeito brigador, raçudo. É claro que quando se fala na nossa "alma castelhana", todos estes ingredientes estão presentes. Mas o futebol argentino tem o Boca Junior. E aí me dá uma mistura de admiração e medo. Claro, eu traumatizei.
Por isto, ver o Boca ser desclassificado da Libertadores 2009, como foi há alguns instantes, pelo Defensor (Uruguai), dentro da Bombonera, soou para mim como uma notícia tão boa quanto a chegada de Autuori.
Sem o Boca o tri fica mais fácil, sim. Não precisaremos, pelo menos, brigar com os nossos próprios fantasmas e traumas. Ufa!
Vai com Deus, Riquelme.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Eu, paranóico?


Eu acho que não sou paranóico. Pelo menos não há nenhum diagnóstico oficial. Mas que, como gremista, eu me sinto perseguidos pelas arbitragens, isso lá é verdade. E os fatos de Atlético MG e Grêmio, no sábado, em plena segunda rodada do Brasileirão, me fizeram olhar para os lados e fechar a cortina.

- Acho que estão nos roubando, disse baixinho para minha esposa.

Mas enquanto eu sussurrava uma desconfiança - era intervalo do jogo – o Souza berrava nos microfones dizendo que o juiz era mal educado, que se referia com grosseria aos jogadores do Grêmio, que ameaçava expulsar e por aí afora. Ainda no primeiro tempo um grandalhão do Atlético deu uma cotovelada feia, se não me engano, no Tcheco. O pessoal da Sport TV foi unânime em caracterizar como agressão. “Ele fechou o punho antes de levar o cotovole para trás. Houve intenção”, disse o cara na TV. Então, neste caso, não se trata de mania de perseguição.

A quantidade de pequenas faltas não marcadas, especialmente sobre Souza e Tcheco foi uma grandeza. E eu ali, desconfiado. Uma mão na bola dentro da área, na cara do juiz, e o cara não deu o pênalti. E eu cada vez mais cabreiro. Expulsou o Andilson por uma falta boba. E eu me escondi atrás do jornal. E lá nos quarenta a seis o cara marca, contra o Tricolor, um pênalti que não houve (opinião do pessoal da TV, também). Aí eu puxei uma coberta sobre a cabeça e disse para a Soninha “cuidado, estamos em perigo”.

Aí começou a passar o filme das ameaças do Tribunal, que queria tornar retirar do campeonato meio time, no ano passado. Na tela da minha cabeça se multiplicaram as imagens dos “pequenos erros” que comprometeram campanhas heróicas. Nem sempre nosso espírito imortal sobrevive aos “condicionamentos” da arbitragem. Não podemos jogar uma batalha dos aflitos por semana.

É bom ficar de olho, pode ter uma armação aí. Estão nos perseguindo.

Ou eu sou paranóico?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A gripe dos Frangos

O México possui uma população de aproximadamente 109 milhões de pessoas. Em 1620 delas foi confirmada a chamada gripe suína. Ou seja, 0,001% da população mexicana foi afetada pela doença. As últimas notícias de lá apontam um controle cada vez maior sobre o avanço desta mazela.

Mesmo assim, atendendo a pressão de dois clubes (São Paulo e Nacional-URU) COVARDES e MEDROSOS, a Conmebol comunicou a eles que não deveriam viajar ao México para realizar o primeiro jogo das oitavas-de-final da Libertadores, sob pena de poderem sofrer os efeitos da tal gripe. E não me venham dizer que esta foi uma decisão unilateral da Confederação. A trágica opção encontrada foi a realização de somente uma partida, na casa dos covardes. Como não poderia deixar de ser, os clubes e a Federação Mexicana rejeitaram a idéia e comunicaram a exclusão dos dois da competição. Com isso, São Paulo e Nacional estão automaticamente classificados para as quartas-de-final, sem precisar jogar. Uma grande vantagem, sobretudo para quem participa paralelamente de um campeonato nacional e sofre com o desgaste físico.

Talvez este seja o primeiro post que não fale do Imortal e não significa receio ou medo em enfrentar qualquer uma destas duas equipes favorecidas nas próximas fases da Libertadores. Serve apenas para destacar que, por um canetaço, a LA09 está manchada. Privilegia alguns, desprestigia outros. Ao invés de sugerir uma saída mais diplomática para o problema, mancha sua principal competição.

Os clubes mexicanos não deverão mais participar da Libertadores. Convenhamos, algo que, realmente, jamais deveria ter acontecido. Afinal, os tequileiros buscam a classificação para o Mundial de Clubes através de uma competição organizada pela Concacaf. Isto significa que, mesmo se algum deles vencesse a Libertadores, quem se classificaria para o Mundial seria o vice-campeão (desde que também não fosse mexicano).

Com uma atitude irresponsável destas, digna de um dramalhão mexicano, a Conmebol e os clubes envolvidos mostram os sintomas do mal que os afeta. E não estou falando da gripe suína...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pensamentos imperfeitos

Até me esforço para não fazer teoria sobre o desempenho do nosso time-sem-técnico, mas a tentação é grande. Então, bem rapidinho, pensamentos avulsos e imperfeitos:

- Sem o comando daquele que não se deve dizer o nome o time ganhou uma incrível leveza, uma fluência que não existia sob o mau humor do que se foi. Aliviou.

- Com um centroavante que faz gol a vida fica mais fácil e mais simples. Aquele alemão desengonçado tá mostrando serventia.

- Impressionante a moleza do Tcheco. Vai dançar logo.

- Porque não testam Alex Mineiro e Maxi no ataque? O Jonas “quase gol” é de chorar.

- O novo treinador, se chegar um dia, vai mexer neste esqueminha de agora. Vai botar gente pra rodar e podem reaparecer no time o Douglas (no lugar do Tcheco?), o Makelele e o Perea.

- Chegar ao fim da Libertadores com o Fábio Santos será um desafio aos nervos. Parece que o Joílson assume para o Brasileiro. Menos mal.

- O plantel parece que tem qualidade para fazer bonito no Brasileiro.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Libertadores

Estão dando esse time peruano como favas contadas, mas não sei, não. Um time chamado San Martin em um torneio chamado Libertadores da América? É um jogo perigoso. A gente deveria ter contratado o Bolívar para dar uma equilibrada...